segunda-feira, agosto 15, 2011

18 ANOS COM 20 DE EXPERIÊNCIA

Foi esta a formúla que a minha sobrinha Inês encontrou para que não me custasse tanto 'assumir' a idade que hoje se concretiza.
E também hoje, e finalmente, dei o meu primeiro mergulho do ano no mar. Obrigada, Fátima Magalhães pela insistência. Valeu a pena.

terça-feira, agosto 09, 2011

QUASE LÁ

Aproxima-se a passos largos o dia do meu natal.
Sempre gostei de comemorar aniversários mas este ano... este ano acho que não há nada que mereça ser comemorado. O que mudou? Eis a pergunta que me tenho feito constantemente e à qual ainda não soube responder.

quarta-feira, agosto 03, 2011

ANJO DA GUARDA

Acredito em Anjos da Guarda. Sei que tenho um e até sei quem ele é. Sei que ele vela por mim e que já muitas vezes me deitou uma mão. Voltou a acontecer sábado passado.
O IP4 é pra mim uma estrada já muito conhecida. Já perdi a conta às vezes que o percorri de cá para lá e de lá para cá. Mas o IP4 está a sofrer obras de alargamento (para passarmos a ter uma maior extensão da A4) e nem todos os desvios que têm de ser feitos estão assinalados da melhor forma possível. As constantes intromissões na faixa de rodagem contrária são imensas e a atenção redobrada que é preciso ter às vezes complica o percurso.
Lá ía eu na minha habitual viagem, tentando não perder o sentido dos inúmeros mecos que vão circunscrevendo o trajecto, quando de repente sinto que perdi a noção da estrada. Só já me apercebo que há uma acentuada curva a fazer quando de repente vejo um daqueles separadores de cimento (muito utilizado neste tipo de obras para também desviar o sentido da marcha) praticamente à minha frente. Naquele momento senti que talvez tivesse chegado a minha hora ou pior ainda, sei lá! Mas da mesma forma que fiquei com a vista completamente baralhada, coloquei o meu braço à frente da pessoa que me acompanhava - a minha irmã Fatinha, na vã tentativa de a proteger do impacto e acabei por conseguir controlar o carro de forma a manter-me no limite do caminho estabelecido, sem uma única mossa. Não ganhamos para o susto, como se costuma dizer. E a sensação de voltar a encontrar a estrada foi de um alívio tremendo.
Sei que foi ele. Sei que foi o meu Anjo da Guarda que nos protegeu. Sei que foi o meu avô António que não deixou que o meu carro se espatifasse contra aquele separador. E tive também a perfeita noção que os sinais que marcam a proibição de ultrapassar os 50 km/h, nesta altura de obras, fazem todo o sentido. Mesmo que uma viagem de 2h possa dar lugar a uma do dobro do tempo.